O investigador alerta para a forma como os algoritmos e apps de Inteligência Artificial podem estar a ser usados por empresas ou pelo Estado mesmo sem sabermos. É preciso estar vigilante.
Como professor, não teme que o ChatGPT venha prejudicar o meio académico. E nem é por existirem ferramentas que detetam plágios, mas porque defende que o meio académico deve ser diferente. “O ensino superior tem obrigação de não gerar repetidores de informação”, diz à SÁBADO Paulo Nuno Vicente, investigador da Universidade Nova de Lisboa e fundador e coordenador do iNOVA Media Lab, dedicado aos temas do impacto social da Inteligência Artificial e da inovação e transformação digital. Antigo jornalista, acaba de editar o ensaio Os Algoritmos e Nós, onde questiona o policiamento de cidades ou as decisões de juízes ou empresas com base numa fórmula matemática.