Em Portugal “há público para um jornalismo desacelerado e fora da espuma dos dias” e há projetos a dar cartas nesse espaço. Dizem que investigam, aprofundam, contextualizam e têm tempo. Mas que projetos são estes? E como se financiam? São alternativos aos tradicionais? Ou complementares?

por Cláudia Monarca Almeida – Publicado em 16 JANEIRO 2024 22:21

Jornais, revistas, canais de TV, rádio e online. Nacionais ou regionais, dedicados a áreas específicas ou generalistas. Há uma multitude de projetos no panorama mediático nacional que diariamente asseguram aos cidadãos o “direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações”, como está consagrado na Constituição.

Segundo os registos da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), existem atualmente 1704 publicações periódicas registadas em Portugal. A estes somam-se 330 operadores de rádio, 67 operadores televisivos e 206 programas difundidos exclusivamente através da internet.

Mas se há nomes que todos reconhecemos, há também aqueles que existem fora da lógica da comunicação social em massa, mais convencional. A academia dá-lhes o nome de “alternativos” ou “independentes”, embora essa designação seja por vezes contestada, nas palavras da investigadora Marisa Torres da Silva.

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Artigo na íntegra aqui (para assinantes): https://expresso.pt/economia/media/2024-01-16-Com-tempo-financiamento-criativo-e-imprevisibilidade-garantida-como-vive-e-sobrevive-o-jornalismo-fora-dos-grandes-grupos-de-media-cac381d1