Este debate propõe pensar o papel dos media, das narrativas culturais e de instituições como os museus, na construção de uma memória (colonial e pós colonial) que se foi fazendo através da historiografia mas também de várias apropriações e mediações no espaço da cultura e da sodiedade.
A descolonização foi o processo mais marcante da história contemporânea portuguesa e um dos efeitos mais imediatos e transformadores da revolução de 25 de abril. Significou o fim da guerra colonial e o retorno de 600 mil portugueses. Ainda precisamos de descolonizar o pensamento, as artes/a cultura, as instituições e a história? No caso dos media, que propostas existem para que esta história comum seja contada de forma ética? Que questões se colocam hoje ao papel dos media na construção da memória?